quinta-feira, 25 de outubro de 2012


divagações exageradas de uma noite sozinha

todo nosso caos me confunde
esse nome criado
na fachada da minha cara
acabou se condundindo mais agora
o que é pra mim
não é coincidente
com teu jeito ferdinando
tua carência
que não transparece dependência
tua liberdade me transpõe
perco a carona que você me deu
abano a mão sozinha sem retorno
sem contorno
sem explicação
sem palavra trocada
só o silêncio do não dito
pelo dito
pelo imaginado
pelo pressentido
pelo pressuposto
escutarei tuas desculpas
e aceitarei pelos motivos errados
pelos motivos chulos
da minha patologia
que já me assola
tão logo deixei entrar em contato
com a intensidade que me move
que me dá vida
e que me esmaga
na angústia de mim mesma
do meu vazio

2 comentários:

  1. Então temos mais uma poeta no grupo de estagiários da Léia? Deixa só ela descobrir isso!!!
    Bivs, vai viver, e se a neura começar a te foder, peça que o Ferdinando foda mais forte!

    (sim, pode apagar isso...)

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  2. hsaiouhdiuashduihsada... poeta nada, é falta do que fazer mesmo! ;D
    e vou ignorar o comentário posterior por conveniência.
    e pois é, neurótico é foda né.

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